sexta-feira, 17 de outubro de 2008

No Atlético, 'veteranos' em clássicos dão as dicas (17/10)

Márcio Araújo: clássico sem favorito

Chico Vilela - Portal Uai
Rodrigo Fonseca - Portal Uai


Quando o superclássico mineiro começar, no domingo, às 16 horas, no Mineirão, alguns jogadores atleticanos terão a responsabilidade de liderar a equipe na busca pela vitória. Do atual elenco, Marques, Márcio Araújo e Marcos são os jogadores que mais vezes enfrentaram o Cruzeiro e sabem bem as dificuldades de encarar o rival.
Para o experiente Marques, que já jogou contra a Raposa 32 vezes, com oito vitórias, dez empates e 14 derrotas, os dias que antecedem o confronto têm um clima especial. “É um jogo diferente. Mexe com toda a cidade. Traz uma motivação muito grande”, avaliou.
Após ter cumprido suspensão automática na vitória do Galo sobre o Flamengo, o atacante espera voltar à equipe e fazer uma boa apresentação diante do rival. “Será mais uma história, um outro jogo. Estaremos brigando por situações diferentes. O importante é que o momento do Atlético é bom, assim como o do Cruzeiro. Tenho certeza que será um grande jogo”, ressaltou.
O volante Márcio Araújo, que já participou de 12 clássicos, com duas vitórias, quatro empates e seis derrotas, ressalta a boa campanha do adversário, mas reafirma a máxima de que, nestes jogos, não há favoritos. “Analisando a posição da tabela o favoritismo seria do Cruzeiro, mas sabemos que em clássicos isso não existe. Já estive em situações em que o Atlético vivia um momento melhor e acabamos perdendo. Clássico é muito difícil apontar um favorito, mas que eles estão em uma posição melhor, isso não dá para discutir”, analisou.
Para o capitão Marcos, que jogou dez vezes contra o Cruzeiro, obtendo duas vitórias, três empates e cinco derrotas, o fator emocional pode decidir a partida. “Todos os jogadores quando vão disputar uma partida como essa tendem a dormir pensando no jogo, sentem aquela ansiedade para que o jogo chegue mais rápido possível”, disse o capitão, que sofreu uma entorse e é dúvida para domingo.
Porém, segundo o zagueiro, alguns absorvem melhor a pressão: “A diferença é que têm uns que conseguem absorver esse tipo de pressão. Outros não conseguem tirar isso da cabeça e não jogam bem em clássicos. É importante que os jogadores mais experientes estejam ao lado dessa garotada. Estou muito feliz do Renan, do Pedro Paulo e do Sheslon estarem bem. É ruim quando estes jogadores não jogam bem, porque a tendência é o jovem se abaterem mais que os mais experientes”, ressaltou.

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