terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pronto para a dura seqüência (09/09)

Ludymilla Sá - Estado de Minas

A folga na tabela do Campeonato Brasileiro, por causa dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, significou pouco descanso para o Atlético. Afinal, o momento do alvinegro não é nada propício para eventuais descuidos. A equipe, que só foi liberada no fim de semana, retomou ontem os treinos na Cidade do Galo, com vistas ao duelo mineiro com o Ipatinga, sábado, às 18h20, no Ipatingão.
A partida é a primeira de três que o Galo terá pela frente, consideradas fundamentais para suas pretensões. O time ainda não fugiu totalmente do risco de rebaixamento e nem mesmo a situação do Tigre, lanterna, aumenta a confiança alvinegra.
Diante do equilíbrio no Brasileiro, a classificação não reflete a realidade das equipes. O Atlético está em posição mais vantajosa, mas não tranqüila. A distância para a equipe do Vale do Aço é de apenas cinco pontos. E uma derrota, aliada a outros resultados, pode custar a queda de algumas posições, o que aumenta ainda mais a responsabilidade e a certeza de muitas dificuldades na partida de sábado.
Os adversários se conhecem bem, apesar das modificações que sofreram desde o primeiro jogo na temporada, pelo Campeonato Mineiro, vencido pela primeira vez na história pelo Ipatinga: 1 a 0, em casa, gol no fim. O resultado não foi suficiente para evitar o rebaixamento ao Módulo II do Estadual.
Voltaram a se enfrentar no primeiro turno do Brasileiro. O Galo derrotou o Tigre, que já ocupava a parte de baixo da tabela, por 4 a 2, no Mineirão, pela sexta rodada, cinco dias depois da vexatória goleada por 5 a 1 sofrida para o São Paulo, no Morumbi. Foi o segundo triunfo alvinegro na competição, ainda sob o comando de Alexandre Gallo. No vestiário, Giba se demitiu do adversário.
Os dois times entraram naquele jogo, em 12 de junho, vivendo situações semelhantes. O Atlético estava em 12º lugar, mesma posição atual. Tinha 6 pontos (uma vitória, três empates e uma derrota). Já o Ipatinga era o 15º, com 5 pontos (uma vitória, dois empates e duas derrotas).
RESPEITO
Mas cada partida tem uma história, segundo o volante Márcio Araújo, um dos poucos titulares que participaram da partida do turno. “Acredito que não se avalia o adversário pelo jogo anterior ou pelo que fez no passado. Você percebe isso no que está acontecendo no campeonato. O Palmeiras, por exemplo, era favorito e perdeu para o Sport”, observa, descartando a hipótese de que a derrota do Tigre para o Náutico por 2 a 0, sábado, nos Aflitos, represente algum benefício para os atleticanos. Ele esperadificuldade dobrada no Ipatingão. “Não dá para mensurar. Sabemos que será difícil. É preciso respeitar o adversário, mas sabemos que temos condições de conquistar os três pontos.”

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