O Atlético inicia hoje, no Rio de Janeiro, a luta por um título internacional no ano de seu centenário. Às 20h10, enfrenta o Botafogo, no Estádio Engenhão, estreando na edição 2008 da Copa Sul-Americana. A conquista seria uma forma de salvar tão importante data, que até agora tem sido marcada em campo por fracassos, como a perda do Campeonato Mineiro para o rival Cruzeiro, e também por vexames como as goleadas para o próprio time da estrela solitária, para o São Paulo, para o Vasco e para o Grêmio no Campeonato Brasileiro.
Essa será a 15ª participação em torneios internacionais oficiais. Antes, disputou quatro edições da Copa Libertadores, cinco da Copa Conmebol, uma da Copa Mercosul, uma da Copa Ouro, uma da Copa Master Conmebol e duas da própria Sul-Americana.
A maior conquista neste tipo de competição foi o bicampeonato da Conmebol em 1992 e 1997. Essas campanhas servem de inspiração para a equipe, ao contrário das participações anteriores na Sul-Americana, em 2003 e 2004, quando não conseguiu passar da primeira fase. O último jogo oficial contra um time estrangeiro foi o empate por 2 a 2 com o Boca Juniors, no La Bombonera, pelas quartas-de-final da Copa Mercosul’2000. Este ano, em comemoração ao centenário, o Galo empatou amistoso por 1 a 1 com o Peñarol, no Mineirão.
Até por ser a primeira competição internacional na carreira da maioria dos jogadores que viajaram, ontem à noite, para o Rio, a disposição é total. “Vamos disputar uma competição importantíssima, que pode valorizar todos nós, principalmente chegando à fase internacional, onde você viaja, ganha experiência. Para isso, precisamos superar o Botafogo e é o que nos preparamos para fazer”, afirmou o volante Renan, que jogará improvisado na lateral esquerda, pois César Prates está contundido e Calisto foi barrado pelo técnico Marcelo Oliveira.
Ele foi titular pela última vez na vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba, no Mineirão, em 20 de julho, quando foi vaiado pela torcida. Uma semana depois, passou a treinar separado do grupo por estar sendo negociado com o Osasuna-ESP. Mas a negociação não foi concretizada.
CURRÍCULO Como ainda sonha em jogar na Europa, Renan sabe que um bom desempenho na Sul-Americana poderá de ser de grande importância para a carreira. Até a oportunidade de atuar contra times de língua espanhola é valorizada. “Disputei vários torneios internacionais pelo júnior, mas pelo profissional é ainda mais importante e será muito bom ganhar experiência. Temos a chance de dar um título ao Galo e também de ter nosso valor reconhecido”, argumentou.
Além do volante, a Sul-Americana é a primeira competição internacional de Édson, Mariano, Leandro Almeida, Rafael Miranda, Serginho e Jael, que serão titulares hoje. Entre os reservas, debutam Gedeon, Tchô, Yuri, Luís Gustavo e Rapahel Aguiar.
No outro extremo, jogadores com larga experiência internacional também procuram valorizar o segundo torneio mais importante da América do Sul. É o caso de Petkovic: “A Sul-Americana tem nível técnico forte, com vários jogadores que também disputaram a Libertadores. Quem souber aproveitar pode aprender muito, se preparar para quando surgir chance na Seleção Brasileira ou de jogar no exterior”.
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